Você já percebeu a associação quase "natural" entre o álcool e os encontros amorosos? Vamos sair para tomar um vinho...vamos marcar naquele barzinho perto do trabalho.
Como se o álcool fosse um ingrediente indispensável na hora de conhecer alguém ou vivenciar algo mais íntimo, entretanto, esse hábito pode prejudicar bastante a sua sexualidade.
Embora existam poucos estudos acerca dos impactos do álcool nas relações sexuais, alguns resultados obtidos em pesquisas qualitativas sinalizam diversos malefícios, entre eles a anorgasmia (orgasmos retardados, pouco frequentes ou nenhum orgasmo).
O álcool em um primeiro momento, libera no cérebro dopamina e serotonina, ativando os centros de prazer e bem estar, provocando desinibição e uma maior sociabilidade, necessária no momento da conquista. Mas nem tudo é festa! Pelo contrário!
Na medida que a pessoa continua bebendo, somam-se os efeitos que chamamos de depressores do álcool. Depressor no sentido de anular a atividade dos neurônios. Daí, teremos sinais de sonolência, sedação (tirar a excitação), ou seja, desacelera o cérebro dificultando a percepção plena dos estímulos sexuais e consequentemente o alcance do clímax, sem essa consciência corporal aumenta a probabilidade da anorgasmia.
Esse assunto é muito abrangente e conversamos apenas sobre os aspectos fisiológicos e bioquímicos, todavia, para finalizar esse texto, gostaria de enfatizar que o álcool propicia comportamentos sexuais de risco, por exemplo, o não uso de preservativo.
Repense os seus hábitos para que um momento tão legal não se transforme em uma experiência perigosa, sem sentido e não prazerosa.
Um abraço carinhoso!
Cíntia Garcia
Psicanalista
Mestre em Psicologia da Educação
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